domingo, 4 de agosto de 2013

9-Enfermeira! Preciso de Ajuda! Alguém que ajude!

[ENZO]
Abri a porta e lá estava ela do outro lado da porta, com o seu ar de que é muito importante.
-Olá!!-Disse ela, ainda há porta.

-Ola.-Disse eu. Ela tentou cumprimentar-me com um beijo na boca mas eu desviei a cara e empurrei-a para dentro de casa.

-Então as luzes da fama já se apagaram?-Perguntei eu à Maria.

-O que? Não sei do que falas!-Disse ela.

-Não sabes? Tens a certeza?-Perguntei agarrando-lhe no braço.

-É bom que tires as tuas mãos de cima de mim, senão já sabes quem sofre.-Disse ela. E fiz o que ela disse, só mesmo por causa da Ana.

-O que é que tu queres? Eu faço o que quiseres para deixares a Ana em paz!-Disse eu.

-Eu quero-te a ti!-Disse ela.

-Isso sabes que eu não te posso dar.-Disse eu.

-Podes é só quereres!-Disse ela, aproximando-se de mim e beijando-me.

-Para!-Gritei eu.

-Tu queres tanto quanto eu! Sei que tens saudades minhas!-Disse ela, começando-me a seduzir-me.

-Não quero nada! Para!-Disse eu empurrando-a para a afastar de mim.

-Não me podes fazer isto!-Disse ela.

-Mas nós já acabá-mos há um ano, agora é que te lembras-te que ainda gostas de mim?-Perguntei eu ironizando.

-Ai!-Disse ela, pondo a mão no peito.

-Que foi agora? Não inventes.-Disse eu

-Não me estou a sentir bem.-Disse ela.

-Então senta-te, cala-te e espera ai que eu vou buscar um copo de água.-Disse eu.

-Não é preciso! Eu vou lá!-Disse ela.

-Mas não te estavas a sentir mal?-Perguntei eu.

-E estou! Mas não te quero incomodar!-Disse ela

-Então vai! Mas despacha-te!-Disse eu.

Ela já sabia o caminho e conhecia bem a minha casa, por isso, deixei-a ir. Estava já há quase 10 minutos na cozinha e ainda não tinha voltado. Ia para lá ir quando ela volta com um copo de água numa mão e um copo de sumo na outra.
-Tanto tempo?-Perguntei eu.

-Sentei-me um bocado. Trouxe um copo de sumo!-Disse ela.

-Não te pedi nada!-Disse eu.

-É só para te compensar a minha demora!-Disse ela, estendendo-me o copo do sumo que eu bebi num instante porque já estava farto de  a ouvir. De seguida, sentou-se no sofá ao meu lado.

-E tu, bebe esse copo de água rápido e vê se sais daqui. Já vi que não vale de nada ter esta conversa contigo. Só quero que saibas que se tocas com um dedo nela faço-te pior.-Disse eu já passado da cabeça.
Ela nada disse e começou a beber o copo de água mas muito lentamente o que me fez bufar vezes sem conta.

-Boa! Já bebes-te! Agora sai!-Disse eu, arrancando-lhe o copo da mão. Nesse momento comecei a sentir-me estranho mas não liguei.

-Ok eu saio!-Disse ela ainda sentada no sofá e virando-se para mim para se despedir e tentando me beijar. Tentou e conseguiu. Mas eu...eu deixei? Como posso ter deixado? O que se passa comigo?

-Para! Sai!-Ela nada disse. Apenas insistiu. Voltei a recuar. Ela voltou a insistir. Eu não recuei. Eu avancei. Aceitei os beijos na boca, os beijos no pescoço. Pior que isso, eu beijei. Mas o que se estava a passar? Eu estava fora de mim. Um desejo estranho estava a tomar conta de mim. Um desejo pela mulher errada. Um desejo que não conseguia controlar.

-Pronto, eu paro!-Disse ela, percebendo o meu estado.

-Não! Continua!-Disse eu, puxando-a para mim. Ela sorriu. Levou a mão às minhas calças e desapertou-me o sinto das calças.
                    
Depois disso vieram mais beijos, mais carícias, mais tudo.
                        

Depressa fomos até ao meu quarto onde as nossa roupas desapareceram a um ritmo louco. Como é que eu estava com uma mulher que não amo? Mas essa pergunta esteve presente na minha cabeça por pouco tempo.O meu único objectivo era matar este desejo louco que estava dentro de mim. Um fogo muito intenso. Mas estranho.
                             
Só pará-mos quando o meu desejo se desvaneceu e quando estávamos exaustos. Dentro de poucos minutos adormeci, a noite não tinha sido a melhor, tinha passado a maior parte do tempo acordado e cedi ao cansaço e ao sono.

Voltei a despertar uma hora depois. Mas eu tive um pesadelo? Tinha sido real? Eu e a Maria? Não podia, eu amo a Ana. Todas as dúvidas que eu podia ter desapareceram assim que olhei para o lado e vi, não a Maria, mas sim uma foto do que se tinha passado naquela manhã.
Na parte de trás da foto tinha a seguinte frase: "A prova do nosso amor para mais tarde recordarmos".

Mas como podia eu ter feito isto? E como é que a Maria tirou uma foto? Era tudo tão estranho. E não tinha resposta para nenhuma das perguntas.
E agora? Como é que conto isto à Ana? Como? Ela nunca me vai perdoar! Mas eu não sinto culpa total nesta situação, sentia-me comandado por alguém, como se fosse um boneco e que alguém tinha um comando. Tinha de falar com a Ana!
Peguei no telemóvel e liguei-lhe! Depois de três toques finalmente atendeu.
-Estou,Ana! Preciso de falar contigo!-Disse eu.

-Ola!-percebi que era uma voz diferente.-É a mãe da Ana!-Disse do outro lado.

-Pode-lhe passar o telefone se faz favor?-Pedi eu.

-A Ana agora não pode atender. Está no Hospital e precisa de descansar.-Disse ela. No Hospital?? Tinha de saber o que tinha acontecido.

-O que é que se passou?-Perguntei assustado.

-A Ana foi assaltada e agredida.-Disse a mãe dela.

-Eu vou já para aí.-Disse eu, desligando o telefone.

Vesti-me o mais depressa que pude visto não me sentir lá muito bem disposto. Assim que me despachei fui para o carro e conduzi até ao Hospital. Assim que lá cheguei, vi os pais da Ana na sala de espera. Pedi para entrar e eles acederam ao meu pedido, apenas disse que era amigo dela. Percorri aqueles corredores com um cheiro horrível a material hospitalar, o que me deixou ainda mais mal disposto. Assim que cheguei à porta do quarto, bati e empurrei a porta. Tive a reacção que menos esperava.

[ANA]
O dia de ontem tinha sido muito complicado, afastar-me do homem de quem gosto foi mesmo muito complicado. No dia seguinte, só pensava em espairecer mas ninguém me queria acompanhar. A Catarina foi dar uma volta com o Gaitán, aquilo estava a andar para a frente aos poucos. Decidi sair sozinha, passeei até apanhar o maior susto da minha vida.

Quando passava numa rua menos movimentada, fui interceptada por um grupo de 2 pessoas( 1 rapaz e 1 rapariga) que me assaltaram. Assaltar ainda era o menos, o pior foi o que se seguiu: fui espancada até não ter forças para me mexer e abandonaram-me ali, até alguém me encontrar.

Fui levada para o Hospital onde levei alguns pontos na cabeça e onde me fizeram vários exames que me esclareceram em relação ao meu estado: costelas partidas e mão partida.

Estava já em repouso no meu quarto quando entra uma rapariga que eu desconhecia. Trazia um envelope na mão que me entregou e saiu de seguida. O que seria aquilo? Abri e não queria acreditar no que via.

Depressa escondi aquilo porque apareceram os meus pais que estavam bastante preocupados comigo. Depois de algum tempo comigo no quarto, acabaram por sair. Minutos depois alguém bate à porta. Era o Enzo.
-Que é que estás aqui a fazer? Desaparece daqui.-Disse eu aos gritos.

-Eu...-O Enzo ia a falar mas não conseguiu continuar, caiu no chão inanimado.

-Enzo!-ainda tentei levantar-me para o ajudar mas foi impossível, já que tinha alguns tubos ligados a mim.-Enfermeira! Preciso de Ajuda! Alguém que ajude!-Gritei o mais que pude.
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Olá!
Espero que tenham gostado do capítulo tal como eu adorei escrevê-lo!
Que acharam do que aconteceu entre o Enzo e a Maria? E o que será que aquela rapariga entregou à Ana? E o que será que tem o Enzo para ter desmaiado?
Deixem os vossos comentários, eles são muito importantes.
Besos!

3 comentários:

  1. Olá, amei este capitulo :D.
    Cá para mim a Maria drogou o Enzo (copo do sumo), aquela moça entregou uma foto igual á outra q o Enzo encontro (palpite meu.
    Próximo sff :*

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  2. :O nao imaginava nada assim.
    Primeiro, nao imaginava que a maria tivesse drogado o Enzo :o Oh pah pensei que ele nao tivesse resistido as necessidades masculinas dele!
    Depois, nao pensei que a maria fosse enviar aquela foto a Ana. Sim, porque foi isso que aconteceu!
    E agora...agora espero que façam exames ao enzo e que percebam que ele foi drogado e que se possa resolver tudo!
    Venha daí o proximo!

    Beso
    Ana Santos

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  3. Olá!
    Primeiro, concordo totalmente com o que disse a Ana Santos e a Sílvia Soares, para mim ela drogou-o quando lhe deu o sumo, e daí ele não ter conseguido parar, mas olha, só quando ele disse que se tava a sentir mal disposto é que pensei na droga porque enquanto estava a ler o envolvimento deles, fiquei o tempo todo pasmada (não estava mesmo a acreditar!). E espero mesmo que os exames esclareçam tudo porque acima de tudo a Ana merece a verdade, e a Maria foi uma porca!

    Quero muito o próximo, beijinhos ;*

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