18-"Ver a felicidade deles até dá vontade de ir já a correr fazer um filho."

-O que é que aconteceu?-Perguntou o Enzo.

-O Nico está a ir agora com a minha irmã para o hospital.-Disse eu.

-Mas o que é que ela tem?-Perguntou ele.

-Estava com muitas dores na barriga.

-Vamos então?-Perguntou ele.

-Podes ficar, tens de tratar da casa.-Disse eu.

-Não te preocupes com isso, só logo é que vêm buscar estes moveis.

-Então e onde é que vais dormir?-Perguntei eu.

-Vamos! No hotel!-Disse ele.

-Depois discutimos isso. Agora vamos!-Disse eu.

Saímos de casa e fomos na direcção do Hospital. 15 minutos depois já lá tínhamos chegado. Dirigimos-nos ao balcão que estava na entrada mas pediram-nos para aguardar na sala de espera. Depois de 20 minutos de espera o Nico apareceu. Ele vinha com ar triste,desolado e nervoso, até arriscava a dizer que tinha estado a chorar.

-Como é que ela está?-Perguntei eu.

-Ela....Ela....

-Diz!-Pedi eu.

-Ela está a ter um principio de um aborto.-Disse eu.

-Ela o que?-Perguntei eu.

-Quando chegamos ao hospital ela começou a perder sangue e depois de ser vista, os médicos disseram que estava a ter um princípio de uma aborto e não me deixaram estar lá muito tempo e tive de sair.-Disse ele. O Nico estava triste,falava com a cabeça baixa. Eu e o Enzo apróximámo-nos e abraçamos-o. 

                      

-Tens de ter calma! Vais ver que vai ficar tudo bem.-Disse o Enzo.

-Espero que sim, o meu sonho sempre foi ser pai.-Disse o Nico, deixando cair uma lágrima.

-Mas ela sabia que está grávida?-Perguntei eu.

-Não sei, pelo menos a mim não me contou nada.-Disse ele.

-Então é porque não sabia. E como é que ela estava?-Perguntei eu.

-Triste mas estava calma.-Disse ele.

-Era do medo provavelmente.-Disse eu.

-Olha um médico!-Disse o Enzo.

-É o médico dela!-Disse o Nico. O médico aproximou-se de nós.

-Agora já lhe posso dar os Parabéns! Parabéns!-Disse o médico ao Nico. Ele ainda mesmo sem perceber bem, esboçou um grande sorriso.

 (Sorriso assim)

-Isso quer dizer que está tudo bem?-Perguntei eu.

-Sim, conseguimos estabilizar o bebé e agora é só controlar bem esta gravidez. Mas tudo indica que vai correr tudo bem, isto só aconteceu porque ela não tomou os cuidados que devia visto que não sabia que estava grávida.-Disse o médico.

-Parabéns!-Dissemos eu e o Enzo ao Nico.

-Obrigado!-Ele estava com um grande sorriso e tinha deixado escapar mais uma lágrima, desta vez de felicidade.

-E eu vou ser tia!-Disse eu, a sorrir.-Podemos vê-la?-Perguntei eu.

-Ela já deve estar a vir. Já lhe demos alta, fizemos exames e tudo o que tínhamos a fazer e ela pode ir para casa.-Disse o médico.

-Olha ela vem ali!-Disse o Enzo. Olhei pela porta e ela apareceu. Tinha um grande sorriso,via-se que estava muito feliz. O médico já se tinha retirado.

-Mana! Parabéns!-Disse eu.

-Obrigada!-Disse ela.

-Parabéns!-Disse o Enzo.

-Obrigada!-Disse ela.

-Já viste no que deu as nossas picardias?!-Disse a minha irmã para o Nico.

-Diz antes as nossas reconciliações! E até parece que a culpa é só minha.-Disse ele, a sorrir.

-Mas vocês vão ser sempre assim um com o outro? Vocês calem-se mas é e beijem-se para festejar em vez de começarem com picardias outra vez.-Disse eu. Ele beijaram-se e o Nico ficou a mimá-la enquanto eu e o Enzo saímos da sala de espera e decidimos esperar por eles na entrada do hospital.

-Ver a felicidade deles até dá vontade de ir já a correr fazer um filho.-Disse eu.

-Vamos!-Disse ele, a sorrir.

-Parvo! Mas logo quero-te só para mim!-Disse eu.

-Ao teu dispor, só para ti!-Disse ele, dando-me um beijo na boca e outro depois no pescoço.

-Eu sei que a inveja é muita mas esperem por chegar a casa para isso.-Disse a minha irmã quando chegou ao pé de mim e do Enzo.

-Que graça! Que me dizem de almoçarmos todos juntos para comemorar a tua gravidez?-Perguntei eu.

-Parece-me bem!-Disse ela.

-Então vamos!-Disse o Nico.

Eu e o Enzo fomos para o carro dele e o Nico e a minha irmã para o dele. Encontrámos-nos no restaurante e almoçamos no meio de muita animação e alegria. De tarde eles foram para casa e nós para caso do Enzo, hoje era dia de esvaziar a casa. Só perto das 17h é que ficamos despachados disso. Arrumá-mos roupas para o dia seguinte numa mochila e saímos na direcção do hotel que o Enzo conhecia. Quando lá chegamos ele reservou um quarto e subimos.

Entramos no quarto, larguei a mochila e eu não resisti mais, encostei o Enzo à parede e provoquei-o com um quase beijo visto que os nossos lábios quase não se tocaram.

                  

Puxei-o para mim e depois empurrei-o para a cama e comecei por lhe dar um beijo muito lento.

               

-Já percebi que me vais fazer sofrer!-Disse ele. Não lhe respondi, apenas sorri. 

Coloquei as minhas mãos por dentro da t-shirt dele, puxei-a um pouco para cima e beijei-lhe a barriga para depois lhe retirar a camisola. Ele retirou também a minha t-shirt. Voltei a beijá-lo no pescoço até chegar à linha das calças, desapertei-lhe o botão das calças muito calmamente e retirei-lhas. Voltei a percorrer o mesmo caminho que tinha percorrido anteriormente até à linha dos boxers. Ele não aguentou e soltou em pequeno gemido. Eu sorri e dei-lhe mais um beijo.

-Agora é a minha vez! Vais sofrer o mesmo!-Disse ele, empurrando-me para o lado. Eu sorri, já sabia o que me esperava.

Fez-me tudo o que eu lhe tinha feito. Não queria mostrar que estava a conseguir fazer-me sofrer e por isso mordi o lábio inferior mas acabei por soltar também um gemido. O Enzo sorriu com um ar vitorioso. Retirá-mos as poucas peças de roupa que ainda nos restavam e depois de mais alguns beijos matamos o desejo que tínhamos um do outro. Assim que as nossas respirações voltaram ao normal dei-lhe o beijo ao de leve nos lábios.

-Te amo!-Disse ele.

-Eu também!-Disse eu. Respondi-lhe mas ao mesmo tempo estava longe e pensativa.

-Estás a pensar no que?-Perguntou o Enzo.

-Na gravidez da minha irmã.-Disse eu.

-Queres ser mãe?-Perguntou ele.

-Não já, mas sim!E tu queres ser pai?- Uma conversa que nunca tínhamos tido até agora.

-Sim! E espero o tempo que for preciso, desde que tu sejas a mãe dos meus filhos.-Disse ele. Nesse momento o meu telemóvel começou a tocar. Enrolei-me no lençol e fui buscá-lo à minha mala. Era a minha mãe.

-Quem é?-Perguntou o Enzo.

-É a minha mãe.-Disse eu, sem atender.

-Não atendes?-Perguntou ele.

-Não sei. Nós já chegamos ontem e eu não lhe disse nada. Ela vai fazer montes de perguntas e eu ainda nem lhe contei que vou viver contigo.-Disse eu.

-Atendes, dizes-lhe que tens de falar com ela e eu vou contigo a tua casa.-Disse ele. Era mesmo o melhor a fazer. Respirei fundo e atendi a chamada. Assim que ela falou vi que estava com voz de chateada.

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Olá a Todas!

Espero que tenham gostado! A família vai aumentar! :)

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Besos!